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05 de Abril de 2015 - 19:06:48

Adolescentes aterrorizam o comércio de Tijucas

 
 

“A faca dançava na minha pele enquanto ele tremia”, lembra a vendedora Maria Elisa de Sousa. Aos 64 anos, ela nunca tinha sido vítima de assalto. Mas, na semana passada, a loja Di Mary, onde trabalha, foi invadida por três menores de idade. Um deles colocou uma faca no pescoço de Maria Elisa antes de roubar os produtos. Isso no meio da tarde, em pleno centro de Tijucas. De acordo com a Polícia Civil, a cidade está passando por uma onda de assaltos. Na maioria dos casos, praticados por adolescentes. Em menos de uma semana foram registrados pelo menos sete casos.

Era exatamente 15h47 de quarta-feira quando três adolescentes entraram na loja Di Mary – que fica de frente para o semáforo da rua Leoberto Leal, no Centro. A vendedora Maria Elisa tinha acabado de ficar sozinha no estabelecimento. “Meus patrões tinham acabado de sair. Os três moleques que entraram não eram estranhos, já tinham ido outras vezes na loja para comprar. Já conheciam os produtos”, conta. Eles pediram para ver um relógio e não demorou para que anunciassem o assalto.

Com a faca no pescoço da vendedora, pegaram três óculos de sol (os mais caros que tinham para vender) e 15 relógios. Antes de fugirem, ainda pegaram duas bolsas com documentos e dinheiro, a de Maria Elisa e a da proprietária da loja, Marivone de Souza Oliveira. Depois, fugiram de bicicleta. A ação demorou um minuto. Mas o suficiente para traumatizar a vendedora. “A sensação que tenho hoje não é de medo, mas de raiva. Estava me sentindo impotente de ver as coisas sendo levadas e não poder fazer nada. Isso fez eu me sentir um lixo”, desabafa. Ela pede que, caso alguém encontre os documentos, levem à delegacia ou mesmo na loja.

OUTROS CASOS

A história de Maria Elisa não foi a única nestes últimos dias, em Tijucas. Outros estabelecimentos comerciais passaram por traumas semelhantes. E, segundo o delegado Pedro Henrique Mendes, pessoas que caminhavam pela cidade também foram vítimas. “Os delitos estão sendo cometidos por menores. Eles vão, na maior ousadia, de cara limpa, porque sabem que não vai acontecer nada”, salienta o delegado.

Ele conta que, num dos casos, onde uma festa de aniversário foi invadida por assaltantes e um veículo foi levado, o carro foi encontrado em Itapema. Lá, um adolescente de 17 anos admitiu ter sido responsável pelo crime e confessou ter cometido junto com outros dois menores de idade. “Ele foi ouvido e liberado. Aqui nos casos de Tijucas já identificamos um que também será ouvido e liberado. Isso porque nossa legislação é muito branda. Por isso esta onda de roubos”, reclama Mendes.

ALTERAÇÃO NA LEI

Numa reunião tumultuada, na última terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que diminui de 18 para 16 anos a maioridade penal. Agora, deverá ser criada uma comissão especial para debater o tema por até 40 sessões – cerca de dois meses – antes que o tema vá para a pauta de votação. Dos 513 deputados federais, pelo menos 308 precisam votar favoráveis para que a maioridade penal seja reduzida. Caso ocorra, o assunto segue para o Senado, antes de valer a mudança.

“A faca dançava na minha pele enquanto ele tremia”, lembra a vendedora Maria Elisa de Sousa. Aos 64 anos, ela nunca tinha sido vítima de assalto. Mas, na semana passada, a loja Di Mary, onde trabalha, foi invadida por três menores de idade. Um deles colocou uma faca no pescoço de Maria Elisa antes de roubar os produtos. Isso no meio da tarde, em pleno centro de Tijucas. De acordo com a Polícia Civil, a cidade está passando por uma onda de assaltos. Na maioria dos casos, praticados por adolescentes. Em menos de uma semana foram registrados pelo menos sete casos.

Era exatamente 15h47 de quarta-feira quando três adolescentes entraram na loja Di Mary – que fica de frente para o semáforo da rua Leoberto Leal, no Centro. A vendedora Maria Elisa tinha acabado de ficar sozinha no estabelecimento. “Meus patrões tinham acabado de sair. Os três moleques que entraram não eram estranhos, já tinham ido outras vezes na loja para comprar. Já conheciam os produtos”, conta. Eles pediram para ver um relógio e não demorou para que anunciassem o assalto.

Com a faca no pescoço da vendedora, pegaram três óculos de sol (os mais caros que tinham para vender) e 15 relógios. Antes de fugirem, ainda pegaram duas bolsas com documentos e dinheiro, a de Maria Elisa e a da proprietária da loja, Marivone de Souza Oliveira. Depois, fugiram de bicicleta. A ação demorou um minuto. Mas o suficiente para traumatizar a vendedora. “A sensação que tenho hoje não é de medo, mas de raiva. Estava me sentindo impotente de ver as coisas sendo levadas e não poder fazer nada. Isso fez eu me sentir um lixo”, desabafa. Ela pede que, caso alguém encontre os documentos, levem à delegacia ou mesmo na loja.

OUTROS CASOS

A história de Maria Elisa não foi a única nestes últimos dias, em Tijucas. Outros estabelecimentos comerciais passaram por traumas semelhantes. E, segundo o delegado Pedro Henrique Mendes, pessoas que caminhavam pela cidade também foram vítimas. “Os delitos estão sendo cometidos por menores. Eles vão, na maior ousadia, de cara limpa, porque sabem que não vai acontecer nada”, salienta o delegado.

Ele conta que, num dos casos, onde uma festa de aniversário foi invadida por assaltantes e um veículo foi levado, o carro foi encontrado em Itapema. Lá, um adolescente de 17 anos admitiu ter sido responsável pelo crime e confessou ter cometido junto com outros dois menores de idade. “Ele foi ouvido e liberado. Aqui nos casos de Tijucas já identificamos um que também será ouvido e liberado. Isso porque nossa legislação é muito branda. Por isso esta onda de roubos”, reclama Mendes.

ALTERAÇÃO NA LEI

Numa reunião tumultuada, na última terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que diminui de 18 para 16 anos a maioridade penal. Agora, deverá ser criada uma comissão especial para debater o tema por até 40 sessões – cerca de dois meses – antes que o tema vá para a pauta de votação. Dos 513 deputados federais, pelo menos 308 precisam votar favoráveis para que a maioridade penal seja reduzida. Caso ocorra, o assunto segue para o Senado, antes de valer a mudança.

 

 

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