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23 de Setembro de 2016 - 20:22:51

Entrevistas

Confira as entrevistas com os candidatos
 
 
Entrevistas

Elmis Mannrich - PMDB

 

Temos visto pelas coligações, bastante divulgação das movimentações de campanha, mas poucas propostas. Por ser uma campanha mais curta, se tornou mais importante a demonstração de força dos candidatos que as propostas?

As duas coisas são importantes. A sociedade tem que conhecer os candidatos. Tenho um trabalho muito intenso no município de Tijucas: 12 anos como vereador, oito como prefeito.  O povo de Tijucas me conhece e teve a oportunidade de acompanhar a nossa administração. Nós fizemos um trabalho forte, com muitas obras. Hoje estou com mais experiência, com um relacionamento mais intenso com o Governo do Estado. Tenho conhecimento das necessidades de Tijucas, porque vivo o dia-a-dia da nossa comunidade. Sei dos problemas e demandas de Tijucas.  Através do nosso programa de rádio e das nossas reuniões de bairros apresentamos nossas propostas. Então eu vejo que em nossa coligação foi trabalhado intensamente esta questão.

 

Na Educação, vagas de creches são problemas comuns aos municípios. Tijucas foi notícia na imprensa estadual pela demora na construção da creche da rua Bem-Te-Vi e também recorre de uma decisão judicial que obriga zerar as filas por vagas. Como o senhor pretende resolver isto?

Infelizmente deixamos esse projeto da creche pronto e era para 2013 ser feita a construção da creche Bem-Te-Vi, mas não aconteceu, em função também de problemas no processo licitatório. Houve uma morosidade grande nesta questão. Tijucas está crescendo e tem uma demanda cada vez maior por vagas em creche. Quando assumi a administração aumentamos muito as vagas em creches. Temos a experiência de ter transformado a antiga CNEC no Centro de Educação Manuel dos Anjos e somado forças para trazer o SESC LER para Tijucas. Mas a falta de vagas é um problema que temos que enfrentar. Temos que construir creches em mais comunidades, mas também buscar recursos também para manter o ensino infantil.

 

Há menos de um ano, foi aprovado no município o Plano de Carreira do Magistério, o que foi comemorado por muitos servidores e também pela administração municipal. O senhor acha que o Plano tenha sido suficiente para valorizar os profissionais da Educação? Ou há alguma alteração que irá propor?

Foi um plano interessante para o Magistério do nosso município, mas no decorrer do tempo tem que ter adequações. E isso vai acontecer. Vamos estar abertos ao sindicato e aos professores para conversamos e ver o que pode ser melhorado. Sempre há o que melhorar.

 

 

As comunidades do interior reclamam e reivindicam a mesma atenção que é dada aos bairros do perímetro urbano. Como assegurar esta atenção a todas as comunidades?

O interior reivindica mais a questão das estradas, da saúde e do transporte. Na saúde, enquanto prefeito, temos a experiência de ter reformado e ampliado todas as unidades de saúde do interior de Tijucas. Agora, vamos disponibilizar mais médicos e de mais especialidades para o interior. Sobre a questão dos transportes, temos que recuperar os ônibus que antes passavam em certas localidades e que hoje não passam mais. Nas estradas, é preciso melhorar a manutenção das ruas e levar calçamento e asfalto para o interior de Tijucas.

 

Por vezes, as decisões do governo parecem muito restritas a um grupo. O que fazer para garantir a participação da comunidade nas decisões? Há algumas propostas para democratização das decisões?

A população de Tijucas conhece o Elmis. Sempre tive aberto e meu gabinete de portas abertas às pessoas e aos segmentos. Vamos continuar abertos a conversar com a comunidade. Tenho um projeto para levar setores da Administração Municipal a cada 15 dias para ouvir as reivindicações e sugestões das comunidades.

 

Este ano, tivemos o cancelamento de muitos eventos já tradicionais no município. E são polêmicos, porque há quem reclamou do cancelamento, mas também quem aprovou a não realização. No seu governo, quais eventos serão realizados?

Vamos retomar os eventos e intensificar. Grande parte desses eventos foram criados pela administração do Elmis. A população de Tijucas merece ter um Carnaval Popular, onde dava mais de 10 mil pessoas, com a participação de crianças até idosos. Mesma coisa o Réveillon Popular, Casa do Coelho, Papai Noel. Temos que valorizar esse lado da cultura, esporte e lazer. Sei que os recursos sempre são escassos, mas temos que buscar parcerias, além de ter gestão e economizar.

 

Uma área do município que tem se destacado, principalmente pela realização de competições que estimulam os atletas amadores em variadas modalidades, é o esporte. Há alguma mudança planejada para esta área? Algum evento será incluído ou retirado do calendário esportivo?

Nenhum evento será excluído. Vamos tentar incluir e valorizar mais o esporte em Tijucas. Nós tivemos uma evolução muito grande na questão do esporte. Tudo que está andando bem tem que continuar. Pretendemos agora valorizar mais a questão de base, de outros esportes, como ciclismo e lutas. Temos que dar uma atenção especial também ao esporte na terceira idade e aos deficientes físicos.

 

Um assunto que sempre é prometido, mas que raramente acontece na prática, é a composição da equipe administrativa com pessoas capacitadas, ao invés de escolhidos por compromissos políticos. Qual será o critério para a composição de sua equipe?

Eu não assumi nenhum compromisso com ninguém em nenhuma secretaria. Depois do dia 2 de outubro, sendo vitoriosos, vamos sentar a montar a equipe. Então estou bem livre para fazer uma boa escolha. A minha tendência sempre foi ver a questão técnica também, mas não podemos esquecer que há um grupo de partidos que estão juntos na coligação e que de uma forma direta ou indireta participam da administração. É preciso conciliar a questão política à técnica.

 

Entre as suas propostas, há intenção de alguma reforma administrativa ou enxugamento da máquina? Ou o senhor defende a manutenção do modelo seguido pelo atual prefeito Valério Tomazi?

Não. Isso nós vamos rever. Mas tem que ser uma coisa pensada com calma, mas que precisa ser revista.

 

Por que o eleitor de Tijucas não deve votar no seu adversário?

Isso é uma questão do eleitor. Eu não posso dizer isso. Eu tenho é que me apresentar, eu tenho o que mostrar. Nunca mudei de residência, sempre tive presente na comunidade. A população me conhece. Eu sou merecedor do voto, mas o motivo de não votar no adversário fica antiético até eu falar.

 

 

Professor Elói - PSD

 

Temos visto pelas coligações, bastante divulgação das movimentações de campanha, mas poucas propostas. Por ser uma campanha mais curta, se tornou mais importante a demonstração de força dos candidatos que as propostas?

Eu vejo como importante o candidato e também as propostas. Queira ou não queira, apesar do curto espaço de tempo, ouvimos atentamente os empresários e funcionários de empresas. Ali surgiram diversas situação do nosso município e a gente construiu uma carta de intenções. É um resgate as necessidades do município.

 

Na Educação, vagas de creches são problemas comuns aos municípios. Tijucas foi notícia na imprensa estadual pela demora na construção da creche da rua Bem-Te-Vi e também recorre de uma decisão judicial que obriga zerar as filas por vagas. Como o senhor pretende resolver isto?

A falta de vagas é inevitável pelo desenvolvimento natural do município e do aumento populacional. Nós temos que ampliar o número de creches, melhorar também o atendimento. Vamos procurar instalar creches em diversas localidades que hoje não são atendidas. Então a creche é uma prioridade no setor da educação. Eu senti esse problema em Nova Descoberta enquanto diretor, porque as mães me procuravam. Hoje mulher e marido tem que trabalhar, cada um buscando a sua qualidade de vida. Creche é fundamental.

 

Há menos de um ano, foi aprovado no município o Plano de Carreira do Magistério, o que foi comemorado por muitos servidores e também pela administração municipal. O senhor acha que o Plano tenha sido suficiente para valorizar os profissionais da Educação? Ou há alguma alteração que irá propor?

Inicialmente vamos desenvolver um trabalho de gestão no âmbito da educação, promovendo uma ampla discussão com a categoria, até para diagnosticar de forma participativa os problemas e acertos que envolvem a rede municipal de ensino. Assim como a discussão da proposta pedagógica, a reformulação do plano de carreira do Magistério. Temos que assegurar a valorização dos profissionais de forma a não excluir direitos. Não podemos abonar e nem excluir os direitos já conquistados. Também temos que propiciar avanços.

 

As comunidades do interior reclamam e reivindicam a mesma atenção que é dada aos bairros do perímetro urbano. Como assegurar esta atenção a todas as comunidades?

Também somos conhecedores. Fizemos várias reuniões e foi uma reunião diferenciada de tudo que tem acontecido até hoje, levando militância do partido. A gente realmente conversou com a comunidade. Entendemos assim que eles também têm que ter essa participação no governo. É muito simples o que o interior pede: são estradas, saúde e também creches. Então nós vamos também propiciar as melhorias a essas reivindicações do interior.

Por vezes, as decisões do governo parecem muito restritas a um grupo. O que fazer para garantir a participação da comunidade nas decisões? Há algumas propostas para democratização das decisões?

Nossa intenção e prioridade é o respeito às pessoas. O respeito às pessoas se faz com a participação popular, de forma transparente. Entendo que a cidade que busca o seu desenvolvimento e que busca uma melhor qualidade de vida, ela precisa ser planejada, precisa ser organizada. Nós precisamos definir critérios de necessidades e esses critérios de necessidades só é possível chamando a população ao debate. É a população que vai nortear esses critérios na execução dos trabalhos e das tarefas.

 

Este ano, tivemos o cancelamento de muitos eventos já tradicionais no município. E são polêmicos, porque há quem reclamou do cancelamento, mas também quem aprovou a não realização. No seu governo, quais eventos serão realizados?

Eu vejo que tradições precisam ser resgatadas. Isso tem que acontecer. O Carnaval tem que acontecer, o desfile cívico tem que acontecer. É uma forma de resgate a nossa tradição e cultura. É muito importante valorizar a cultura de Tijucas.

 

Uma área do município que tem se destacado, principalmente pela realização de competições que estimulam os atletas amadores em variadas modalidades, é o esporte. Há alguma mudança planejada para esta área? Algum evento será incluído ou retirado do calendário esportivo?

O que se tem hoje deve permanecer. O incentivo ao esporte amador é de extrema importância, é fundamental. É muito bem organizado, então o que é bom tem que continuar. O que nós vamos fazer é entender um pouco mais em diversas modalidades. O que também pretendemos é levar o nosso esporte a todas as comunidades. A gente tem um projeto de educação de envolver as crianças oito horas. Esse período não quer dizer que o aluno vai permanecer na sala de aula. A gente vai manter as quatro horas em sala e as outras quatro em forma de oficina. Serão oficinas nos bairros. Então vamos criar praças de esportes e lazer. Então vamos manter o que tem hoje e ampliar a capacidade esportiva.

Um assunto que sempre é prometido, mas que raramente acontece na prática, é a composição da equipe administrativa com pessoas capacitadas, ao invés de escolhidos por compromissos políticos. Qual será o critério para a composição de sua equipe?

Primeiro é fundamental a gente fazer um estudo técnico das pessoas que estão nos cargos comissionados. Sabemos da atual situação econômica. É preciso a Prefeitura aumentar a sua capacidade de investimento, para que eu possa atender a saúde, para que eu possa revitalizar a nossa cidade. Então de início vai haver um estudo técnico e cientifico da capacidade de atendimento às pessoas, diminuindo os cargos comissionados. Hoje eu não tenho compromisso com ninguém. Posso afirmar isso. Não assumi compromisso. Após as eleições, com a vitória, nós vamos sentar e vamos definir pessoas certas para o lugar certo. A população está exigindo isso. Não porque é do partido, ou porque tem a família partidária. Precisamos de pessoas mostrando qualidade e eficiência no serviço.

Entre as suas propostas, há intenção de alguma reforma administrativa ou enxugamento da máquina? Ou o senhor defende a manutenção do modelo seguido pelo atual prefeito Valério Tomazi?

Eu discordo em partes. Como já citei, precisamos diminuir os cargos comissionados. A reforma pública tem que entrar em consenso com o legislativo. Mas a gente pretende sim fazer uma reforma administrativa em concordância com o legislativo.

Mudança ou experiência, o que deve prevalecer?

Eu vejo que é a mudança. Também caminho para a experiência. Hoje eu me sinto muito habilitado até porque fui diretor de escola, tenho 45 anos como vida pública, fui secretário municipal em duas oportunidades, vereador por 12 anos. Então eu tenho experiência agregada à necessidade de mudança. Vejo que Tijucas tem muito mais receber do que está sendo oferecido.

 

Por que o eleitor de Tijucas não deve votar no seu adversário?

O eleitor não deve votar nele pela mudança. 

 

 

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