Tem quem ame ganhar flores. Outros, são apaixonados por cultivar. Foi do prazer em cuidar das plantas – mais especificamente as espécies de orquídeas – que um grupo resolveu, há exatos 18 anos, criar uma instituição na cidade: a Associação dos Orquidófilos de Tijucas. “Hoje somos em 25 associados, mas devem ter umas 60 pessoas que cultivam. Só que nem todos gostam da formalidade”, comenta um dos fundadores e hoje presidente, Nedimar Correia, o Mazica.
Todas as quintas-feiras, os associados se reúnem na sede, que fica nos fundos do ginásio de esportes João Bayer Filho, no centro da cidade. Na pauta, a troca de informações sobre as plantas. Mazica conta que, atualmente, eles têm inovado: fizeram reproduções in vitro e também estão adaptando plantas de fora para se acostumarem com o clima daqui. “A maioria das orquídeas que estamos acostumados a cultivar florescem entre agosto de dezembro, por isso queremos adaptar algumas de fora, como do nordeste, por exemplo”, argumenta.
A maioria dos associados são homens. E pelo menos uma espécie de orquídea é comum entre todos eles: a Cattleya Intermedia, conhecida popularmente por Marrequinha – que desde 2003 ficou instituída por lei municipal como a flor símbolo do município de Tijucas. “Nossas portas estão sempre abertas a quem quiser se juntar ao grupo. Somos pessoas que gostam de plantas e que reunimos para falar sobre. Quanto mais gente, mais motivadores serão nossos encontros”, ressalta Mazica. Ele diz que, quem precisar de mais informações, pode entrar em contato pelo telefone (48) 9978-1942.
EXPOSIÇÕES NO ESTADO
Vira e mexe, os orquidófilos de Tijucas vão para outras cidades de Santa Catarina representar a associação em exposições. Amanhã mesmo, alguns embarcam rumo a Balneário Piçarras. Segundo Mazica, o ponto alto do grupo é justamente o evento feito aqui, uma vez por ano. A exposição em Tijucas, que acontecerá em novembro, deve reunir entre 700 e 800 plantas, contando com a participação de cultivadores de todo o estado.
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