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01 de Fevereiro de 2019 - 21:02:52

“Está sujeito até a pegar fogo na Câmara”

Às vésperas da volta das sessões do Legislativo de Tijucas, o DAQUI entrevista o novo presidente da Câmara, Vilsinho da Pisobello
 
 
“Está sujeito até a pegar fogo na Câmara”
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA 
 
Na próxima segunda-feira retornam os trabalhos dos vereadores de Tijucas em plenário, com a realização da primeira sessão do ano, a partir das 20h. Às vésperas do retorno do Legislativo, o jornal DAQUI entrevistou o novo presidente da Câmara, Vilson Natálio Silvino (PP), o Vilsinho da Pisobello. Em pauta, o parlamentar falou sobre a eleição da mesa diretora, os graves problemas estruturais da sede do Legislativo municipal, além dos planos para o futuro na política.  
 
DAQUI – Na eleição da mesa diretora, no fim do ano passado, mesmo a base do governo tendo a maioria na Câmara, o senhor decidiu formar uma chapa com um parlamentar da oposição como vice-presidente, no caso o vereador Odirlei Resini (MDB). Por que esta decisão? 
Vilsinho – Desde 2017, quando assumimos, sempre conversei com a oposição para que as duas bancadas fizessem parte da mesa. Cheguei a ser convidado para ser vice-presidente, na época, e no dia da composição acabei não tendo o êxito, porque não quiseram formar conosco. Depois teve o episódio da saída do Jean do Nico (PSC) da oposição, vindo para a gente e hoje sendo secretário municipal, e começamos a ter a maioria. Em dezembro de 2017 decidimos que o candidato seria eu para 2018, mas o Juarez [Soares (PPS)] pediu para ele ser em 2018 e eu ficaria para 2019. No mesmo instante eu aceitei, com tranquilidade. E assim aconteceu. Desde que ele assumiu a Casa, eu vinha conversando com ele para que, no ano seguinte, ele ficasse na mesa diretora comigo, como meu vice-presidente, para fazermos um trabalho juntos. Mas ele se empolgou na situação de ir à reeleição e eu disse que não tirava o meu nome, porque palavra é palavra. Como ele falou em ir à reeleição, alguns vereadores de oposição declararam que no Juarez não votariam, mas que em mim votariam – o Elói Geraldo e o Odirlei. Então convidei o Elói para participar da mesa e ele não quis. Convidei o Odirlei para vir de vice na chapa e ele topou. E eu tive o apoio de toda a nossa bancada, menos do Juarez, que no dia da eleição acabou desistindo de concorrer e até votou em mim.  
 
DAQUI – O prédio da Câmara tem sido motivo de preocupação, com sérios problemas estruturais que até colocam em risco quem trabalha ou visita o local. O que o senhor pretende fazer com relação a isto? 
Vilsinho – Em 2017 nós conversamos com o presidente da época, Elói, para fazermos uma Câmara nova. Com o dinheiro que foi devolvido pelo Legislativo em 2017 e 2018, poderíamos fazer o novo prédio. Este prédio atual nem é nosso, é da secretaria de Educação. E temos que ter nossa sede como todos os Legislativos da região têm. Na época, o Elói deu uma maquiada em duas salas que estavam caindo, nós passávamos por cima de uma porta do plenário para dentro, ele investiu um pouco em dar essa melhoradinha... Mas hoje estamos numa situação em que está tudo caindo, já tivemos caso de funcionário quase se machucando dentro dessa Casa, nosso telhado está caindo... Em 2018 eu me prontifiquei com o Juarez a trazer um arquiteto da prefeitura, que veio, fez um projeto para fazermos o assoalho, a parte de baixo. O combinado era que o Juarez arrumaria a parte de baixo e eu, agora, assumiria e faria a parte de cima, com forro, calha, telha. O que eu fiz? Trouxe o arquiteto que fez o projeto e estimou o valor em R$ 160 mil para trocar toda a parte de baixo, já que esta Casa é muito grande. Ficaria seguro para darmos continuação em 2019, para fazer o telhado. Mas não foi feito. Então agora estou fazendo o projeto de tudo. Tem gabinete que fica igual cachoeira quando chove. Está sujeito até a pegar fogo na Câmara. Tem caixa de disjuntor por onde a água corre por cima. Um perigo! O projeto está quase pronto para fazermos a revisão do telhado, a troca do forro e a troca das calhas, além da parte de baixo e melhoria nos gabinetes. Precisamos garantir a segurança e também o conforto das pessoas quando vierem visitar os vereadores, tendo uma casa digna onde não precisemos dizer para terem cuidado onde pisam. Juntos com os vereadores, iremos fazer isso. Porque sozinho nada se faz, juntos é que somos mais fortes. O mérito de fazer não tem que ser do presidente, tem que ser sempre de todos. 
 
DAQUI – Estamos em ano politicamente importante, por ser véspera de ano de eleição municipal. Qual tua pretensão política para o ano que vem? 
Vilsinho – Sonho a gente sempre tem. Primeiramente eu tenho que fazer um bom trabalho de fiscalização ao longo destes dois anos que ainda tenho pela frente enquanto vereador. Eu foquei muito em fiscalizar obras, todos os dias pela manhã eu faço visita nas obras, para ver o que tem de errado e chamar o secretário para alertar e arrumar, sem que para isso eu precise ir para a tribuna expor. Se não resolver, aí sim eu levo para a tribuna. Agora, quanto ao futuro na política, quem que não sonha? Eu penso que a gente possa fazer muito pelo nosso município. Como pequeno empresário da cidade, que já foi diretor da Acit por 11 anos, sempre procurando dar o meu melhor... Então, eu tenho sonhos no meu futuro político. Mas eu preciso primeiro unir a nossa Executiva do partido, do qual eu sou presidente, ouvir todos do diretório para que, se eu ganhar o aval deles, poder lançar meu nome lá na frente. Não só eu, como também temos vários nomes bons dentro do PP, caso do Doutor Rogério, Hélio Gama, Brito... Vários nomes que podem agregar. Mas é preciso conversar com eles. Nunca podemos tomar uma decisão sozinhos, porque sozinho ninguém ganha nada. Se eles disserem “Vilsinho, nós vamos te lançar!”, eu vou ficar feliz. Mas se eles disserem outro nome, também vou ficar feliz e apoiar da mesma forma.  
 
 

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